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segunda-feira, 12 de novembro de 2012

30 Anos de He-Man




É, parece que foi ontem, mas He-Man e toda a sua turma de Etérnia, os Mestres do Universo, estão completando trinta anos de idade em 2012. E  nada mais justo do que uma matéria especial sobre o super-herói preferido de praticamente toda uma geração, não é mesmo?


 
He-Man e os Mestres do Universo (no original em inglês, He-Man and the Masters of the Universe) é uma linha de brinquedos lançada pela indústria de brinquedos norte-americanaMattel, em 1982. Segundo uma lenda que corre mundo afora (e nunca desmentida pela Mattel, diga-se de passagem) os bonecos foram uma tentativa de substituição às pressas de uma coleção originalmente idealizada para o universo do filme Conan – O Bárbaro; como o filme fora considerado muito violento e o prejuízo parecia inevitável, o jeito foi dar uma modificada no visual dos personagens e lançá-los como uma série completamente nova. Nascia ali, então, uma franquia que se tornaria inesquecível.
Os personagens, no entanto, só explodiriam em popularidade apenas no ano seguinte, em 1983, quando foi produzida uma série animada pela Filmation. Sob a batuta dos hoje famosos roteiristas Paul Dini (futuramente responsável por Batman – The Animated SeriesJustice League Unlimited, por exemplo) e J. M. Straczynski (criador da série Babylon V e roteirista dos quadrinhos do Homem-Aranha e Superman), o desenho animado criava toda uma estória e cronologia própria para aquela turma de heróis e vilões.
 
 
Estes bonecos eram o sonho de consumo de praticamente todos os meninos dos anos 80.
Sim, porque nas estórias dos minigibis que originalmente acompanhavam os bonecos em suas embalagens, He-Man era um bárbaro de uma tribo de Etérnia, planeta outrora muitíssimo avançado tecnologicamente, mas que fora devastado por uma grande guerra. Esta mesma guerra chegou a abrir um portal dimensional que permitiu ao vilão Esqueleto ir para Etérnia, onde se apoderou de uma das metades da Espada do Poder. A Feiticeira, guardiã do Castelo de Grayskull, temendo pelo pior, agraciou então seu eleito para proteger  o planeta – He-Man, é claro – com vários acessórios, dentre eles, a outra metade da Espada do Poder. Como o Esqueleto precisava da outra metade da espada para poder entrar no Castelo de Grayskull, abrir novamente o portal para sua dimensão e de quebra, dominar o universo, já deu para entender o motivo da rixa entre os dois, não é mesmo? Portanto, Príncipe AdamPacatoGorpo (cujo nome original é Orko), Rei Randor e similares, foram criados só depois, quando a série animada foi produzida.

Esta é a capa do minigibi que originalmente vinha com o boneco do He-Man.
Série esta que durou até 1985, com 130 episódios. Depois disso, a Filmation ainda produziu uma série da irmã de He-Man, She-Ra, que vivia em Etéria e combatia o maligno Hordak, líder da Horda. Com 93 episódios, a animação apresentava todo um novo elenco de personagens, mas mesmo assim, de vez em quando He-Man e Esqueleto também davam as caras por lá.
Às vezes He-Man fazia aparições especiais nos episódios de sua irmã, She-Ra.
He-Man ainda teve outras duas animações depois da Filmation: As Novas Aventuras de He-Man (The New Adventures os He-Man), de 1989, com 65 episódios e pouco sucesso, e novamente He-Man e os Mestres do Universo, de 2002, que comemorando os vinte anos do grandalhão e sua turma, revisitou os conceitos da série original, adicionando-lhe maiores detalhes e uma temática mais séria; esta última, apesar de ser muito elogiada, teve apenas 39 episódios.
As Novas Aventuras de He-Man: pouco sucesso.
O remake de 2002 obteve boas críticas e foi muito bem recebido pelos velhos e novos fãs.

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