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sábado, 13 de outubro de 2012

Galeria de Vilões: Coringa


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Coringa
Coringa por Alex Horley.jpg

Dados da publicação
Publicado porDC Comics
Primeira apariçãoBatman #1 (1940)
Criado porJerry Robinson (conceito)
Bill Finger
Bob Kane
Características do personagem
Alter egoJack Napier[1]
Joseph "Joe Kerr"[2]
Desconhecido
EspécieHumano
Terra natalGotham City
AfiliaçõesLiga da Injustiça
Codinomes conhecidosCapuz Vermelho;
Palhaço do Crime
HabilidadesAltamente inteligente
Alto conhecimento de química, engenharia e genética
Equipamentos
Conhecimento de combate corpo-a-corpo
"Veneno do Coringa", Psicopata.
Projecto Banda desenhada  · Portal da Banda desenhada
Coringa (português brasileiro) ou Joker (português europeu) (em inglêsJoker, literalmente "piadista") é um dos maiores vilões dos quadrinhos da editora norte-americana DC Comics, arqui-inimigo de Batman. Foi criado por Bill Finger e Bob Kane a partir de uma sugestão de Jerry Robinson, aparecendo pela primeira vez na revista Batman #1 (1940). Ele é um psicótico com uma aparência similar a um palhaço ou a de umcuringa das cartas de baralho, de cabelos verdes, pele branca e boca vermelha sempre sorridente, que constantemente desafia o Homem-Morcego lhe provocando grandes traumas como deixar paralítica a Batgirl Barbara Gordon e matar o Robin Jason Todd, além da esposa doComissário Gordon.
É um dos personagens mais famosos dos quadrinhos. São raros os vilões que conseguem popularidade como ele, sendo considerado por muitos como o mais célebre vilão das histórias em quadrinhos.

História e origem

O Coringa fora criado a partir de uma foto de Conrad Veidt no filme "The Man Who Laughs" (1928) trazida pelo roteirista Bill Finger, e uma carta de baralho trazida pelo desenhista Jerry Robinson.[3]
Apesar de haver diversos relatos e histórias, a real origem do Coringa - assim como seu verdadeiro nome - ainda é um mistério. Apesar de em "Batman: A Piada Mortal" (1988) ele contar seu passado (a versão mais conhecida e aceita), na própria revista há um momento em que há confusão. Próximo do fim, na discussão sobre origens, o Coringa diz que ele próprio se confunde com o que ocorreu. "Não sei ao certo o que aconteceu. Às vezes me lembro de algumas coisas, às vezes não me lembro de nada... Se é para ter um passado, prefiro que seja um passado com múltiplas escolhas!"[4]
Uma das versões fala de Joseph Kerr, uma criança problemática: vivia psicologicamente no seu mundo isolado após a separação de seus progenitores. Seu pai, em um momento de raiva, ao ver Joseph chorar, perguntou porque ele estava tão serio, e logo depois cortou a boca de seu próprio filho, deixando-o com uma cicatriz no lado esquerdo do rosto. As crianças com quem estudava o consideravam estranho, mas ele dizia que não era assim mas todos os demais o eram. Em resposta, sua colega disse que se todos eram estranho e ele era único normal, ele continuaria sendo considerado estranho. No mesmo dia, ele arrumou briga com um colega de escola e fez o garoto ir para o hospital e levar 12 pontos na cabeça. Após ter sido expulso de 3 escolas, desistiu dos estudos. Foi levado ao psiquiatra, mas nunca mudou sua personalidade estranha. Seu pai o considerava louco e desconsiderava ele como filho. Um dia, já atingida sua adolescência, ele fugiu de casa e incendiou a casa com seus pais dentro. Enquanto olhava a casa queimar cortou a outra parte de sua boca formando um sorriso completo em seu rosto. Não se sabe o que fez em seguida: acredita-se que virou ladrão de joalherias e assumiu o nome de Jack Napier até se transformar no Coringa.
Outra versão diz que era um ex-engenheiro químico com uma família para sustentar, e que após ser demitido descobriu que sua mulher tinha câncer. Ele então buscou dinheiro para um tratamento, trabalhando como piadista, mas ninguém achava graça nele. Então se juntou com um grupo de ladrões e foi roubar uma fábrica química. Assumiu nesse dia o disfarce de um criminoso conhecido como Capuz Vermelho. Tentava assaltar uma fábrica e quando Batman e Robin invadiram o lugar, o Capuz Vermelho cai acidentalmente num tonel de produtos químicos. Foi dado como morto mas 10 anos depois ressurge completamente louco, com pele branca e cabelos verdes.
Há ainda uma terceira versão, amplamente aceita, em que o Coringa tem seus problemas de infância (como contado na primeira versão), e ao crescer, decide roubar uma fábrica da companhia de cartas, para se vingar de sua demissão do cargo de engenheiro químico, e, ao tentar fugir, se joga em um duto que levava lixo tóxico proveniente do material de tintura das cartas. O resultado é o desconhecimento de seu paradeiro ao mesmo tempo que surge a nova figura: Cabelos verdes, lábios vermelhos e pele branca tornam-se a nova marca registrada do personagem.
Após roubar e matar diversas pessoas, ele encontrou se nêmesis, seu equivalente contrário: o Batman. Daí em diante, o Coringa dedica sua vida a desafiar o herói e a combatê-lo, causando pânico e terror para atingi-lo.
Em sua primeira aparição nos quadrinhos, em 1940, o Coringa era um ladrão de joalherias, que matava as pessoas presentes no local do assalto. Nos anos 1940 e 50 o Coringa sempre aparentava morrer mas nunca recuperavam seu corpo. O personagem se alterou para uma versão mais amena em 1960 devido ao Comics Code Authority, que vigiava o conteúdo das histórias em quadrinhos. Voltou a uma versão próxima a original em 1973, quando Dennis O'Neil e Neal Adams criaram um Coringa maníaco homicida obcecado com Batman.
Em 1953, a Editora Brasil-América Ltda., a EBAL, do Rio de Janeiro, que lançou as histórias em quadrinhos do Batman no Brasil decidiu que a palavra Curinga, o sinônimo correto para o Joker(em inglês), era muito feia e trocou-a por Coringa.
O alter ego do Coringa é Joseph "Joe" Kerr, ou no filme de 1989, Jack Napier.

Habilidades



O Coringa tem um grande humor doentio e usa armas mortais inspiradas em comédias. Estas incluem uma luva com dispositivo elétrico (que dá um choque letal), tortas de cianureto e uma flor que espirra ácido. Sua marca registrada e, ao mesmo tempo, arma mais perigosa, é o gás do riso, mais conhecido como "Veneno do Coringa", que força a vítima a rir tão histérica e descontroladamente que acaba por provocar-lhe um colapso fatal. Após a morte, a substância enrijece seus músculos faciais e a deixa com um sorriso enlouquecido, idêntico ao do próprio Coringa. E ainda esbranquiça a sua pele, de modo a torná-la praticamente uma cópia do vilão. Por vezes, o Coringa usa doses de soluções mais fracas do veneno, a fim de apenas deixar a vítima rindo por algum tempo, visando incapacitá-la de lutar contra ele ou de perseguí-lo, mas sem matá-la. Ele, obviamente, é imune ao gás.
Por mais de uma vez o Coringa demonstrou a força e resistência anormal dos loucos, embora, ao contrário do arquiinimigo Batman, não seja um perito em técnicas de luta. Neste estado de insanidade, é um combatente hábil, capaz de segurar uma briga contra o Homem-Morcego, e algumas vezes subjugá-lo. O curioso é que, apesar de louco, o Coringa é um homem inteligentíssimo, armando esquemas elaborados e possuindo conhecimentos profundos de químicagenética e engenharia.
Pode-se dizer ainda, que o Coringa, graças a seu oportunismo e avançada inteligência, tem, em uma série de situações, a capacidade de levar os outros à total e decadente loucura. Nota-se tal ardil no filme Batman - O Cavaleiro das Trevas, quando o Coringa entorpece o bom senso deHarvey Dent, subjugando-o às loucuras niilistas de seu subconsciente, quando por fim o promotor acaba por se tornar o Duas-Caras.
A respeito ainda, em A Piada Mortal, do roteirista Alan Moore, o célebre palhaço tenta enlouquecer o comissário Gordon. Essa aventura trouxe a versão da morte da esposa Jeannie, que estava grávida de seis meses, vitimada por um choque elétrico, em um acidente com um eletrodoméstico.
Como exemplo mais avassalador da habilidade para enlouquecer suas vítimas, vale citar que em um encontro entre o Super Homem e o Batman o Coringa envenena Lois Lane com uma poção, dando 24 horas para que se fosse encontrada a cura. Juntos Super-Homem e o Homem-Morcego vão inutilmente à busca do antídoto. No fim dessa empreitada, o Homem de Aço decide levar suas ações às últimas consequências e ameaça matar o Coringa, caso o famigerado insano não lhe desse a cura.
No último instante, Superman, preparado para esmagar o pescoço do Coringa, é impedido pelas palavras de Batman, que encontra-se praticamente desmaiado no chão, devido ao golpe que sofrera tentando impedir a tentativa de assassinato. Super-Homem, tocado com as palavras de Batman, ajoelha-se chorando, aceita a derrota e desiste de destruir o vilão.
O Coringa gargalha incessantemente… explicando por fim que na verdade após 24 horas Lois Lane acordaria completamente saudável. Batman finalmente levanta-se e ajuda o amigo herói a recompor-se.
A grande piada do Coringa é que, após ser morto pelo Super-Homem, e esse descobrir que havia exterminado um louco que não havia matado ninguém, o herói, amargurado pela culpa, nunca mais conseguiria continuar a lutar pela justiça, ou ao menos nunca mais seria o mesmo. A intenção do Coringa era levar o herói de Metrópolis à loucura por ter matado um inocente, e por tal infame piada o Coringa estava disposto até mesmo a morrer. O Batman, graças à própria astúcia, entende no último instante tal plano demente. Super-Homem vai embora com admiração pela capacidade de seu melhor amigo em conviver dia a dia com tal nível de demência.
Sempre com sarcasmos à flor da pele, as situações construídas levam as vítimas passarem a acreditar que elas próprias tem um percentual de culpa por alguma catástrofe provocada, claro, pelo Coringa.
O Coringa também conseguiu sobreviver a inúmeras situações mortais, tendo sido atirado de precipícios, electrocutado, pego em explosões e baleado diversas vezes e sempre voltado.
A lista de atribuições de Coringa é considerada "invejável". Se trata de um sádicopsicótico, maníaco e homicida, embora portador de grande inteligência.
Não se sabe exatamente de qual tipo, mas Coringa tem um certo conhecimento de artes marciais, embora rudimentares, não sendo possível compará-lo ao Batman nesse quesito. Ele tem uma estrutura corporal superior, sendo mais flexível, resistente e forte. O que faz o Coringa ser um tanto invejado por Batman, é algo que nenhum outro vilão seu faz, que é sorrir diante de um fracasso ou de uma derrota; e isto é algo que Batman nunca consegue compreender realmente, causando também uma certa obsessão pelo vilão.
mente de Coringa é algo tão complexo quanto se pode imaginar. Ele nunca é capturado definitivamente, e sua personalidade e suas maneiras de proceder, que são únicos, diante de uma situação são que fazem dele um vilão que tem mais fãs do que muitos super-heróis.

Várias Origens

Embora muitas histórias tenham sido relacionadas, um direito por trás da história nunca foi estabelecido para o Coringa nos quadrinhos, e seu verdadeiro nome nunca foi confirmado. Ele próprio está confuso quanto ao que realmente aconteceu, como ele diz em A Piada Mortal "Às vezes eu lembro que uma maneira, ora outro ... se eu vou ter um passado, prefiro que seja de múltipla escolha Ha! ha ha!." Em Arkham Asylum: Uma Casa Séria na Terra Séria, escrito por Grant Morrison, é dito que o Coringa não pode ser louco, mas tem algum tipo de "super-sanidade", no qual ele recria-se a cada dia para lidar com a fluxo caótico da vida urbana moderna.
Um conto de origem em primeiro lugar, Detective Comics # 168 (fevereiro de 1951), revelou que o Coringa tinha sido um criminoso conhecido como Capuz Vermelho. Na história, ele é um engenheiro químico que ficou vigiando para roubar a empresa que o empregou, e adotou a personalidade do Capuz Vermelho. Depois de cometer o roubo, o que frustra o Batman, ele cai em um tonel de resíduos químicos. Ele surge com a pele branca, lábios vermelhos, cabelos verdes e um sorriso persistente.
O passado mais citado, que é feito por um funcionário da DC Comics, na publicação Quem é Quem no Universo DC tem o relato mais amplamente apoiado; com destaque em A Piada Mortal. Descreve-o como sendo originalmente um engenheiro em uma fábrica de produtos químicos que larga o emprego para se tornar um comediante de stand-up, apenas para falhar miseravelmente. Desesperado para sustentar sua esposa grávida Jeannie, ele concorda em ajudar dois criminosos invadindo a fábrica onde ele foi anteriormente empregado para chegar até a empresa de cartão na porta ao lado. Nesta versão da história, a personagem Capuz Vermelho é descrito como o homem dentro do trabalho (portanto, o Coringa nunca é o mesmo homem duas vezes), o que torna o que se tornaria o Coringa o homem que pareceu ser o líder, permitindo que os dois criminosos possam escapar. Durante o planejamento, a polícia contatá-o e informá-o que sua mulher e o feto morreram em um acidente doméstico.
Atingido pela tristeza, ele tenta desistir do plano, mas os criminosos o obrigar a manter sua promessa. Assim que eles entram na planta. No entanto, são imediatamente capturados pelos seguranças e um tiroteio se segue, em que os dois criminosos são mortos. Como o engenheiro tenta escapar, ele é confrontado por Batman, que está investigando o distúrbio. Aterrorizado, o engenheiro salta sobre um trilho e cai num reservatório com produtos químicos. Batman, que o perseguia, ciente dos riscos que tal atitude representaria, não foi atrás. Assim, nadando, o engenheiro conseguiu fugir. Porém, quando chegou à margem, sua pele coçava e tinha um ardor intenso, indicando alguma interação química com os resíduos jogados no rio. Preocupado com o que aquilo poderia ser, verificou seu reflexo em uma poça d'água, onde constatou que realmente não havia escapado ileso, pois sua pele se tornara branca, seus cabelos verdes e os músculos de seu rosto haviam se contraído severamente, deixando-o com um indelével sorriso, de aparência histérica. O choque dessa metamorfose inesperada, aliado aos problemas que já vivia, foi maior do que a sua mente já terrivelmente atormentada poderia suportar, resultando no nascimento do Coringa. Esta origem é suportada em Batman: O Homem que Ri quando Batman realiza análises químicas do Capuz Vermelho, que ele recuperou da fábrica de produtos químicos durante a sua primeira investigação do Coringa. A identidade do Coringa Capuz Vermelho é confirmada em Batman # 450, quando Coringa encontra um traje de capa velho que Capuz Vermelho manteve e coloca-o para ajudar na sua recuperação após os eventos de Uma Morte em Família.
A história "Pushback" (Batman: Gotham Knights # 50-55) suporta parte desta versão da história de origem do Coringa. Nele, uma testemunha (que por coincidência acaba por ser Edward Nigma) relata que a mulher do Coringa foi sequestrada e assassinada por um policial corrupto que trabalhava para os criminosos, a fim de forçar o engenheiro a realizar o crime. O Coringa tenta localizar o policial corrupto que cometeu o assassinato, mas depois que seus capangas são assassinados por Prometeu, apenas para depois ser duramente espancado por Silêncio, e em seguida, expulso de Gotham antes de isso acontecer. "Payback", também mostra imagens do Coringa pré-desfigurado - identificado como "Jack" - com sua esposa, dando mais suporte a esta versão.
Paul Dini-Alex Ross da história "Case Study", propõe uma teoria muito diferente. Esta história sugere que o Coringa era um gangster sádico que trabalhou de sua maneira acima da cadeia alimentar do crime de Gotham até que ele virou o líder de uma máfia poderosa. Ainda buscando as emoções que o trabalho sujo permitia, ele criou a identidade do Capuz Vermelho para si mesmo para que ele pudesse cometer pequenos crimes em tempo. Eventualmente, ele teve seu fatídico encontro com o primeiro Batman, resultando em sua desfiguração. No entanto, a história sugere que o Coringa ficou são, e pesquisou os seus crimes para se parecer com o trabalho de uma mente doente, a fim de prosseguir a sua vingança contra Batman, capaz de evitar o encarceramento permanente através de defesa de insanidade. Infelizmente, o relatório escrito encontrado explicando esta teoria é descoberto ter sido escrito pela Dr. Harleen Quinzel, também conhecida como Harley Quinn, ajudante insana do Coringa / amante, o que invalida qualquer credibilidade que poderia ter em tribunal.
O segundo arco de Batman Confidential (# 7-12) re-imagina o Coringa como um criminoso talentoso que abandona a identidade do Capuz Vermelho, também chamado Jack, que é quase suicida devido ao tédio com o seu "trabalho". Ele fala com uma garçonete, Harleen Quinzel, que convence-o a encontrar algo para viver. Jack torna-se obcecado com o Batman depois que ele termina um de seus empregos, levando Jack a atrair a atenção do Batman em um baile. Jack fere Lorna Shore (quem Bruce Wayne está namorando), levando Batman a desfigurar o seu rosto com um batarang. Jack escapa e Batman dá informações de Jack aos mafiosos, que torturam Jack com uma planta química. Jack mata vários de seus agressores depois de fugir, mas cai em um tonel vazio como punções de tiros selvagens dos tanques químicos acima dele, e a inundação resultante de produtos químicos antidepressivos altera sua aparência para a de um palhaço, completando sua transformação em um Coringa.

A relação com o Cavaleiro das Trevas

O Palhaço do Crime é o arqui-inimigo do Cavaleiro das Trevas, o que já é muito se pensarmos que Batman tem a melhor galeria de vilões dos quadrinhos, que conta com a Mulher-Gato (Selina Kyle), Pinguim, Charada, Duas Caras e outros. A relação de ódio entre ambos é, por sinal, única entre todos os inimigos do Homem-Morcego, pois enquanto os outros apenas o odeiam querendo matá-lo, ou evitá-lo, o Coringa parece não querer exatamente o mesmo. Por várias vezes, teve a chance real de matar ao Homem-Morcego, mas nunca foi adiante, sem, no entanto, ser tão clemente com as pessoas que o rodeiam, como Jason Todd, Bárbara Gordon ou Sarah Essen Gordon.
Na verdade, a crueldade e insanidade de seus ataques, parece buscar, isso sim, enlouquecer ao Batman, como no clássico A Piada Mortal. Muitos veêm nisso, que o objetivo do Coringa não é matá-lo, mas sim derrotar ao único homem que crê rivalizar com ele em genialidade, convertendo-o ao mundo dos loucos, derrotar o Batman, não tornando-o um mártir, mas sim, mostrando que tinha razão em ser louco, anárquico, niilista, caótico, sem esperanças.

Graphic novels

The Killing Joke

Uma possível origem do Palhaço do Crime foi contada na graphic novel intitulada Batman: The Killing Joke (brBatman: A Piada Mortal), de 1988. Escrita por Alan Moore e desenhada por Brian Bolland, é considerada uma das melhores histórias de super-heróis já escritas. Nela acompanhamos a origem do personagem sendo contada através de flashbacks. Após fugir do Asilo Arkham, o Coringa decide provar ao Batman que basta apenas um momento de intensa pressão psicológica para que um indivíduo escolha a loucura como meio de subjugar uma realidade de intenso sofrimento. Para isso o Coringa e seus comparsas invadem a casa do Comissário James Gordon, para sequestrá-lo. Além disso, o Coringa dá um tiro na barriga da filha do Comissário, Barbara Gordon, a Batgirl, deixando-a incapacitada, em seguida ele a violenta sexualmente (sugerido pelos autores) registrando tudo em fotos. Posteriormente o Coringa leva o Comissário a um parque de diversões macabro e o coloca numa montanha-russa que circula em meio a projeções de fotos de sua filha sendo violentada. Com isso ele tenta provar sua tese, deixando Gordon louco. Após intervenção do Batman, salvando Gordon e prendendo o Coringa, a tese deste não é provada conclusivamente, pois vê-se que Gordon não enlouqueceu, apesar de toda a tortura psicológica a que fora submetido. Isso levanta a questão: Por que será que alguns escolhem a loucura como refúgio de uma realidade massacrante (como o Coringa e o próprio Batman), e outros não? O final da inquietante Graphic Novel, se dá com uma piada contada por Coringa ao Batman.
"Tinham dois caras no hospício... Uma noite eles decidiram que não queriam mais viver lá... e resolveram escapar pra nunca mais voltar. Aí eles foram até a cobertura do lugar e viram, ao lado, o telhado de um outro prédio apontando pra lua... apontando para a liberdade! Então um dos sujeitos saltou sem problemas pro outro telhado, mas o amigo dele se acovardou... É, ele tinha medo de cair. Aí, o primeiro cara teve uma idéia. Ele disse:
-Ei! Eu estou com minha lanterna aqui. Vou acendê-la pelos vãos dos prédios e você atravessa sobre o facho de luz!
Mas o outro sacudiu a cabeça e disse:
O que você acha que eu sou? Louco??? E se você apagar a luz quando eu estiver no meio do caminho?!"

Nisto, o Coringa começa a rir. De repente, o Batman esboça um sorriso e depois solta uma gargalhada junto com seu maior inimigo. Afinal, quem é o certo nesta história: "O Coringa que quer provar a loucura comum a todos" ou "O Batman que tenta mostrar o "LADO CORRETO" da justiça"?

The Dark Knight Returns

Frank Miller em sua primeira graphic novel sobre o Batman, The Dark Knight Returns (brO Cavaleiro das Trevas / ptO Retorno do Cavaleiro das Trevas), de 1986, deixa a loucura meio de lado e mostra um Coringa extremamente violento e frio, como um assassino em massa assustador, mas sem o viés cômico. Esta versão do Coringa possui fortes conotações homossexuais, colocando até em primeiro plano essa tendência nas relações dele com o Batman (que não manifesta iguais tendências). Uma bizarra relação de amor/ódio num momento de violência gratuita tão extrema do Coringa, que leva Batman a adotar medidas extremas para detê-lo.

Outras

Outro que usa essa artifício de retratar o Coringa como homossexual é Grant Morrison em Asilo Arkham. Nesta história ele escreve uma cena em que o Coringa dá um tapa no traseiro de Batman, causando uma previsível polêmica entre os leitores. Batman reage irritado: "Tire suas mãos sujas de mim".

Outras Mídias

Televisão

O ator Cesar Romero, interpretou o personagem no seriado dos anos 1960e no primeiro filme de Batman.
No seriado dos anos 1960, Cesar Romero interpretou o Coringa, em uma versão cômica, mas não homicida. Seus planos inusitados incluíam transformar os reservatórios de água de Gotham em gelatina. Romero recusou-se a raspar o bigode para o seriado, sendo parcialmente vísivel sob a maquiagem branca.
Nas primeiras séries animadas, o Coringa aparece em um episódio de The New Scooby Doo Movies e um de Superamigos, e cinco episódios da série daFilmation The New Adventures of Batman. No seriado Os Trapalhões, o vilão também apareceu em um epísódio da serie, ele foi interpretado por Rogério Cardoso.
Em Batman: The Animated Series, o Coringa é o vilão com mais aparições, tendo uma origem distinta, sendo originalmente um assassino da Máfia. Esta versão também foge da morte muitas vezes, tendo sido atacada por tubarões, caído de uma montanha russa e pega numa colisão aérea. A série também cria sua suposta "namorada"(ou somente funcionária dele, pois o amor entre os dois é meio confuso) Harley Quinn. Fora dublado por Mark Hamill (no Brasil, por Darcy Pedrosa).
Em Liga da Justiça, o Coringa aparece em três episódios, ("Injustiça para Todos", "Cartas Selvagens" e "Um Mundo Melhor") também dublado por Mark Hamill (no Brasil, por Isaac Schneider, uma vez que Pedrosa já havia falecido).
Em The Batman, uma versão diferente do Coringa aparece, com pele em tom azul-celeste, olhos vermelhos, cabelos bem mais longos e arrepiados e movendo-se de forma mais curvada. Sua voz é a de Kevin Michael Richardson (no Brasil, por Júlio Chaves).
Em Batman: The Brave and the Bold, o personagem é baseado na versão criada por Dick Sprang. Ainda há uma aparição do vilão em episódio de Super Choque, onde é dublado por Guilherme Briggs, que também o faz parecer um homossexual.[5]
O Coringa ainda aparece nos filmes animados Batman - A Máscara do Fantasma (voz de Mark Hamill), Batman Beyond: Return of the Joker, (novamente voz de Mark Hamill) e Batman vs. Drácula (voz de Kevin Michael Richardson).

Cinema

O ator Jack Nicholson interpretou o personagem no filme de 1989.
  • Em Batman, de 1989, dirigido por Tim BurtonJack Nicholson interpretou o Coringa, com grande aclamação crítica. O filme criou uma identidade, Jack Napier, colaborador do chefe da Máfia de Gotham, Carl Grissom. Eckhardt, um policial corrupto (como muitos em Gotham), a mando de Grissom, arma uma emboscada para Napier durante um assalto às Indústrias Axis. Enfurecido após descobrir a armação, Napier mata Eckhardt, mas, quando tenta atirar em Batman(que na ocasião ainda era desconhecido da polícia e da mídia de Gotham), a bala ricocheteia na armadura do Homem-Morcego e destroça o vidro do contador de um dos tanques, produzindo estilhaços que acertam em cheio as suas próprias bochechas. Gritando de dor e desorientado, ele cai acidentalmente em um tonel de resíduos químicos. Julgando-o morto, todos, inclusive Batman, deixam o local. Napier, porém, sobrevive, e após uma cirurgia improvisada para retirar os estilhaços de seu rosto, seus nervos faciais acabam seccionados, deixando sua fisionomia contorcida em um permanente e histérico sorriso. Transtornado e desequilibrado emocionalmente após ver seu reflexo no espelho(que revela também as consequências do banho de produtos químicos, ou seja, pele branca e cabelos verdes), adota o nome de Coringa, matando Grissom por sua traição e tomando posse da Máfia de Gotham. Porém, adota um estilo bem diferente do austero antecessor, chegando a distribuir dinheiro à população para ganhar a simpatia da mídia, e armando planos criminosos com características de piadas infames. Mais tarde é revelado que Napier matara os pais do Batman, Thomas e Martha Wayne, sendo assim o responsável pelo trauma de infância do então garoto, que o motivou a criar o herói (O que não acontece nos quadrinhos).
  • Em Batman Forever, de 1995, dirigido por Joel Schumacher, David Hodges U. interpretou o assasino dos pais de Bruce Wayne (Val Kilmer), em cenas de flashbacks, enquanto Bruce sofria pesadelos. Embora o nome do assasino nunca é citado, é bem estabelecido que Batman Forever é de fato uma continuação dos filmes de Burton, o que deixa bem claro que o mesmo assassino é Jack Napier (Coringa), como é revelado no filme de 89 que Jack foi quem matou os pais de Bruce.
O ator Heath Ledger interpretou o personagem no filme The Dark Knight.
  • Em The Dark Knight, de 2008, também dirigido por Nolan, é introduzida uma nova versão do personagem, interpretada por Heath Ledger (que faleceu com apenas 28 anos em Janeiro de 2008, vitimado por uma overdose de tranquilizantes, antes mesmo da estréia do filme).[6][7] Este novo Coringa possui um visual mais realista, psicótico e sombrio, com apenas o rosto maquiado (ao contrário de todas as demais versões, nas quais toda a pele de seu corpo é branca), cabelos mais longos que os da versão "clássica", tingidos de verde, além de um sorriso construído com cicatrizes. A origem das mesmas não fica bem clara no filme, pois o próprio Coringa apresenta duas versões para o seu surgimento. Ao mafioso Gambol, afirma que seu pai, drogado e bêbado, cortara sua boca e bochechas. Porém, para Rachel Dawes, diz que ele próprio as produzira, para tentar consolar sua mulher, desfigurada por agiotas, o que acabou por provocar o fim de seu casamento. Ao contrário da interpretação de Jack Nicholson, que mostra um Coringa essencialmente debochado e cômico, Heath Ledger o interpreta de uma forma bem mais dramática e agressiva. Sua personalidade é alucinada e violenta, baseada principalmente em Sid Vicious e "Laranja Mecânica".[carece de fontes] Segundo registro da revista Superinteressante, ele foi tão convincente em sua atuação que o consagrado ator Michael Caine, que interpreta o mordomo Alfred, disse que, sem ter conhecido Ledger antes do filme, ficou tão assustado ao contracenar com o novo Coringa que chegou a esquecer suas falas. O marcante desempenho foi premiado pela Associação de Correspondentes Estrangeiros de Hollywood e pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas que lhe concederam tanto o Globo de Ouro[8] como o Oscar[9] de Melhor Ator Coadjuvante, em 2009, prêmios recebidos postumamente.


    O Coringa na cultura popular.

    Por conta de sua filosofia anarquista, o Coringa ficou famoso por suas frases, ligadas muitas vezes a seu passado desconhecido, algumas frases citadas em "O Cavaleiro Das Trevas" como por exemplo "Eu acredito que o que não nos mata,só nos deixa mais...estranhos." ou o seu famoso bordão "Why so serious?" (Em português:Porque esta tão sério?) foram muito usados em redes sociais, algumas semanas após o lançamento do filme. Alem das frases do filme, algumas frases creditadas ao Coringa, nunca foram ditas pelo personagem, apesar de carregarem um humor negro, e alta influencia anarquista, compatíveis com a do palhaço.





 Pelo Guia de Quadrinhos



Coringa



Nome: Joker
Nome original: Joker
Licenciador: DC Comics 
Criado por:



Outras identidades
  • Capuz Vermelho

  • Grupos
  • Gangue da Injustiça
  • Liga da Injustiça
  • Liga da Justiça do Arkham


  • Coringa 

    Nêmesis de “Batman”, o Coringa apareceu pela primeira vez em 1940, no primeiro número da revista americana do Homem-Morcego. Em sua estréia, era apresentado como um misterioso e macabro palhaço, que cometia crimes matando com um gás do riso, que paralizava os nervos e fazia a vítima morrer com os músculos da face contraídos, simulando um horripilante sorriso. A idéia surgiu de uma foto do ator Conrad Veidt — do filme “O homem que ri” (1928).

    Nesses primeiros tempos, o Coringa ficou conhecido no Brasil como “Galhofeiro” ou “Risonho”, talvez porque já existia um herói de quadrinhos chamado Coringa (“The Jester”, da Quality Comics). Mais tarde, quando a Ebal ganhou exclusividade sobre os personagens da DC Comics no Brasil, batizou-o definitivamente de “Coringa”. 

    Em 1951, o roteirista Bill Finger (o co-criador de “Batman”) bolou uma origem para o Coringa: ele era um ladrão comum que, ao cair numa mistura química, teve sua pele esbranquiçada, seus lábios avermelhados e seus cabelos esverdeados, como o coringa de uma carta de baralho. Com a vigência do “Comics Code” (o selo regulador dos gibis americanos), em 1954, as ações do Coringa (e de outros vilões do Homem-Morcego) começaram a ser amenizadas. O aspecto macabro do velhaco desapareceu e ele passou a aparecer como um ladrão engraçado. 

    Porém, em 1973, quando o Code começou a decair, a editora DC começou a trazer o palhaço do crime de volta as origens, com o criminoso usando de novo o mortal gás do riso. Essa fase dos anos 70 foi capitaneada por Denny O'Neil (roteiros) e Neal Adams (desenhos). O público leitor aceitou bem a mudança, a ponto do Coringa ganhar seu próprio título em 1975. 

    Outros artistas que trabalharam no personagem: Dick Sprang, Irv Novick, Dick Giordano, Garcia-Lopez, Ernie Chan, Vince Colletta, Tex Blaisdell, Frank McLaughlin, Elliot Maggin, Steve Englehart, Marshall Rogers, Frank Miller e Alex Ross. 

    No cinema, o Coringa foi interpretado por Cesar Romero (1966-68), Jack Nicholson (1989) e Heath Ledger (2008). Houve também um curta-metragem (2003), onde foi vivido pelo ator Andrew Koenig (filho de Walter Koenig, o alferes Chekov de "Jornada nas estrelas").

    - Antônio Luiz Ribeiro

  • Coringa da Terra-2



    Nome: 
    Nome original: Joker
    Licenciador: DC Comics 


    O Coringa da Terra-2 (um mundo semelhante ao nosso, mas em outra dimensão e com uma diferença: os super-heróis mais famosos começaram suas carreiras na época da Segunda Guerra) é semelhante ao Coringa que conhecemos, só que ele atuou nos anos 40/50 (enquanto que o "nosso" atua no presente). 

    Na prática, é aquele mesmíssimo Coringa criado em 1940 (no gibi "Batman"), já que "Terra-2" é mais um conceito do que algo concreto, estabelecido pela editora DC nos anos 60 para explicar porque seus heróis (Superman, Batman, Mulher-Maravilha...) não envelheceram desde os anos 40. E nunca se estabeleceu exatamente quando terminam as HQs do Coringa da Era de Ouro e começam as histórias do "atual". (ALR)

    Coringa da Terra-51



    Nome: 
    Nome original: The Joker
    Licenciador: DC Comics 
    Criado por:


    Coringa da Terra-51 

    Personagem criado pelo mesmo autor de "Batman do Futuro". Este "Coringa" é semelhante ao que conhecemos, sendo que atua na Terra-51, um mundo semelhante ao nosso, mas em outra dimensão e com uma diferença fundamental: este palhaço do crime teve carreira curta, pois foi morto durante confronto com o "seu" Batman. 

    A primeira aparição desse Coringa foi em 2008, na revista "Countdown".

    - Antônio Luiz Ribeiro
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